Você sabe o que são os processos de síntese aditiva e subtrativa? Esse é um assunto essencial para entendermos mais sobre padrões de cores.
Por isso, decidimos fazer uma série de artigos sobre o tema, para que você entenda de uma vez como luz, cor e pigmentos são importantes para quem trabalha no ramo da impressão!
Se você ainda não leu a parte 1, dê uma olhada antes de prosseguir nesse artigo!
Afinal, lá nós explicamos um pouco mais sobre o processo da formação das cores, bem como o sistema de cores RGB.
Luz e Cores
É fato que só conseguimos ver cores pela presença de luz, podemos ter em mãos a flor vermelha mais bela do mundo, de nada vai adiantar sua cor se estivermos no escuro.
– “Síntese Aditiva e Subtrativa pt. 1”
Como introduzimos na primeira parte dessa série, só é possível enxergarmos cores com a presença da luz.
Mas só a luz não é o suficiente, afinal, é preciso ter luz e uma superfície pigmentada que possa refletir esta luz para os nossos olhos.
Resumindo, a cor surge de uma relação de luz + pigmentos = reflexão da luz (cor), como na imagem seguinte:
Da luz, partem feixes de cor vermelha, verde e azul (o sistema RGB, que explicamos no primeiro artigo).
Assim, esta luz, ao encontrar os pigmentos da maçã, com a casca vermelha e a polpa amarela, faz a cor vermelha refletir apenas onde há o pigmento vermelho, segurando as luzes azul e verde.
Porém, no pigmento amarelo da polpa, a luz verde e vermelha se misturam, resultando em um reflexo de cor amarela.
Para a indústria gráfica poder reproduzir uma boa gama de cores, utiliza-se no mínimo pigmentos com as cores secundárias da síntese aditiva (cores resultantes de sua mistura) que são o Ciano, Magenta e Amarelo, ou, como também é conhecido, o CMY (sigla em inglês para cyan, magenta e yellow).
Esta relação entre os três pigmentos básicos utilizados para controlar a reflexão da luz RGB chama-se síntese subtrativa.
Agora que você já entendeu o surgimento do CMYK, vamos descobrir como os pigmentos se comportam na impressão lendo este artigo!