Enquanto a maioria dos profissionais da impressão se preocupa apenas com o consumo de tinta por metro quadrado ou por litro, quase ninguém pergunta o que realmente move uma impressora: energia elétrica.
O foco excessivo em tinta e insumos desvia a atenção de um custo silencioso, que pode drenar seu lucro mês após mês sem que você perceba.
Ninguém compra um carro sem pensar no consumo de combustível.
Mas, curiosamente, muita gente escolhe uma impressora sem nem perguntar quantos kWh ela consome por hora. A comparação é simples: se o carro consome gasolina, a impressora consome energia. E há modelos que gastam o dobro de outros fazendo a mesma coisa.
Ignorar esse dado é negligenciar o custo de operação e pagar caro por isso.

Você vai acabar pagando caro…
Se você não calcular o consumo de energia elétrica da sua impressora, vai continuar vendendo no prejuízo sem perceber. Sua margem vai derreter aos poucos e você vai culpar o preço da tinta ou o mercado, quando o vilão estava no seu contador de energia.
É comum ver empresários comprando equipamentos com base em vínculos emocionais, confiança no vendedor ou fama da marca. Isso, por vezes, resulta em máquinas que consomem muito mais energia que outras com desempenho semelhante.
Para ilustrar como esse consumo pode variar, o Guia Técnico Ambiental da Indústria Gráfica, publicado pela CETESB, mostra que o uso de energia elétrica nas gráficas pode oscilar de 37 kWh a 3.070 kWh por tonelada produzida, dependendo do processo e tipo de equipamento.
Dado esse cenário, ignorar o consumo de energia na hora de escolher sua impressora é o mesmo que aceitar jogar dinheiro no lixo mês após mês e pior, sem nem perceber.
Já vi cliente que economizou R$ 3 mil por mês só por trocar de equipamento. E já vi gente que faliu sem entender por quê. O motivo? A conta de luz estava comendo parte do lucro.
Agora imagine o contrário: você sabe exatamente o custo de operação por hora da sua impressora, e calcula isso com tinta, manutenção e depreciação. Resultado: você precifica certo, protege sua margem e ainda negocia melhor com fornecedores e clientes. Você domina sua produção.
Casos e exemplos reais: consumo de energia elétrica na impressão que custa caro
EXEMPLO 1: Plotter X vs Plotter Y
Uma empresa comparou dois modelos de 1,60m. Ambos com cabeças similares e velocidade compatível. A Plotter X consumia 0,8kWh em operação; a Plotter Y, 1,6kWh. Resultado? A diferença mensal de consumo foi de R$ 450,00 considerando 8 horas por dia, 22 dias úteis. “Mas a Plotter Y era mais barata”. Sendo assim, em 24 meses, a economia da Plotter X pagou a diferença.
EXEMPLO 2: Produção em horário de pico
Gráfica rodava das 17h às 21h. A tarifa era 40% mais cara nesse horário em sua cidade. Um concorrente, com o mesmo equipamento, inverteu turnos e operou fora do horário de pico, economizando no consumo de tinta.
Em conclusão: ou você monitora o consumo de energia elétrica na impressão, ou vai pagar pra sempre
Você já entendeu: a conta vai chegar. O consumo de energia elétrica da sua impressora pode estar roubando seu lucro há meses ou anos. E você aí, culpando o mercado, o dólar ou a tinta. Acorda. Faça a conta, reveja sua operação e ganhe dinheiro com inteligência.
Agora é contigo: calcule HOJE quanto sua impressora consome por hora em kWh, multiplique pelo tempo médio de uso e pela tarifa da sua região. Depois, divida pelo total de impressões no mês. Quer ajuda pra fazer essa conta? Leia este artigo.