Usamos basicamente quatro pigmentos nas tintas, o Ciano, o Magenta, o Amarelo e o Preto, ou o famoso CMYK. Vamos analisar agora como os pigmentos se comportam na mídia para fazer a cor, para entender como colorir a arte digital.

Este artigo é sequência de uma série sobre cores, que começamos aqui. É válido você ler desde o começo.

Para se compor uma cor em CMYK é necessário misturá-las em cargas de tinta que vão de 0% a 100%.

Mas o que este % significa?

As cores em CMYK são medidas em % pelo fato dos pigmentos cobrirem uma certa quantidade da área de impressão.

Para entendermos melhor, vamos relembrar a composição da tinta, que é basicamente pigmento (partículas sólidas coloridas) e seu veículo (componente líquido), que é a substância responsável pelo “deslocamento” do pigmento, que no caso da impressão digital em grandes formatos é o solvente, mas pode ser água, óleo entre outros.

Vamos pegar o pigmento ciano, por exemplo, ele é sólido e não muda de cor, tem gente que acha que quando se imprime 50% de ciano, a impressora faz um “ciano clarinho”, o que não acontece, o pigmento ciano é a mesma cor de 1% a 100%, o que diferencia é a área que ele cobre do substrato. Veja este exemplo.

Visualização no Monitor
Visualização Impressa (simulação ampliada)

100% Ciano –> o pigmento ciano cobre toda a área do impresso, não deixando nenhum espaço em branco (cor da mídia), vendo o tom ciano em sua intensidade máxima de cor.

50% Ciano –> o pigmento ciano cobre metade da área do impresso, a outra metade é o branco do substrato, então toda mistura que entra branco acaba clareando a cor, por isso que vemos um ciano mais claro, é 50% de ciano + 50% de branco do substrato.

Então para fazer cores mais claras, a impressora espalha o pigmento pela mídia, usando o “branco” da mesma para clarear a cor.

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