Falar de perfis em RGB é simples, porém em CMYK não.

Afinal, cada impressora possui uma gama de cores diferente, seja pela sua tecnologia, marca de cabeça, ou marca de tinta.

Além disso, quando você varia a quantidade de passadas de impressão, as cores variam também, dando maior ou menor cobertura de pigmentos.

Vale lembrar que este artigo é uma continuação sobre o assunto cores. Por isso, se você quiser, leia o primeiro artigo da série ou leia o anterior a este.

CMYK e variação de cores na Impressão

Cada substrato (lona, papel, adesivo, tecido) gera uma gama de cores diferentes. Na verdade, o mesmo tipo de substrato, de fabricantes diferentes, sofre variações de cor.

Cada adesivo de um mesmo fabricante possui uma gama de cores diferentes, de acordo com a sua superfície de impressão, High-Gloss, Gloss, Semi-Gloss ou Matte.

Vamos parar por aqui, porque se formos estudar todas as variáveis para se entender a gama CMYK, eu teria que escrever um livro (já escrevi, na verdade!).

Resumindo, você só consegue conhecer o perfil ICC de uma determinada impressora se você estudar sua gama de cores, com a quantidade de passadas desejada na mídia correta.

Para este estudo é necessário que você tenha um equipamento chamado espectrofotômetro. Afinal, somente ele é capaz de ler as cargas de tinta em cada mídia, de acordo com a quantidade de passadas e a tecnologia de impressão de sua impressora .

Através disso, cria-se um perfil de cor exclusivo para o equipamento, de acordo com o substrato e resolução que será impresso.

Este perfil criado exclusivamente para o setup da sua impressora é considerado um perfil ICC de saída.

Logo, é praticamente impossível criar uma arte, seja no Photoshop ou Corel, usando CMYK de sua impressora, pois cada mídia e setup de impressão, gera um CMYK diferente.

Continue lendo aqui, pois você depende de um Sistema de Gerenciamento de Cores, para tomar a decisão certa!

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