Você é um usuário Básico ou Especialista na Impressão Digital? Estudaremos o conceito “Friendly” e descobrir!

Antes de mais nada, imagine um mundo onde a operação de máquinas e a produção de bens eram um labirinto de complexidades, reservado apenas para os especialistas mais treinados.

No passado, a barreira entre a tecnologia e o usuário comum era quase intransponível. Todavia, o cenário mudou. A tecnologia “friendly” não apenas quebrou essas barreiras, mas também democratizou o acesso a ferramentas antes inacessíveis.

Agora, em teoria, qualquer pessoa pode usar equipamentos, fabricar e vender. Isso é Bom e é Ruim!

Contudo, aqui surge o paradoxo: com o aumento da acessibilidade e a simplificação das ferramentas, um novo desafio surge. Enquanto a maioria pode se contentar em operar na superfície, apenas os verdadeiros especialistas conseguem explorar a profundidade das capacidades tecnológicas. Bem como, neste universo, você é levado a se questionar constantemente: sou apenas um usuário básico, aproveitando as conveniências do design “friendly”, ou sou aquele que se destaca, dominando os detalhes e nuances que a tecnologia tem a oferecer?

E o mesmo se aplica àqueles no mundo da impressão. Afinal, será que todos que trabalham com impressão digital estão realmente aproveitando todo o potencial das máquinas, ou muitos estão apenas navegando pela superfície?

Este artigo o conduzirá através desse paradoxo, destacando não apenas as maravilhas da tecnologia amigável, mas também a importância de ir além e se tornar um especialista no campo. Em suma, é hora de descobrir onde você se encaixa neste espectro.

Esquerda: Ruivão sem saber como “ligar” uma impressora do fim do século 17, que não tinha como fazer perfil de cor, fechar arquivo em PDF, tampouco escolher cores em RGB ou CMYK e só saía letras em tinta preta. Este exemplar está no Cabildo de Buenos Aires.

Direita: Ruivão pensando se o vinil fosco era a melhor opção para atingir as cores que ele queria…

Definição de “Friendly” em Tecnologia:

A princípio, quando falamos em tecnologia “friendly”, referimo-nos a ferramentas e sistemas projetados para serem facilmente compreendidos e utilizados por qualquer pessoas.

QUALQUER UM!

Em outras palavras, é a harmonia entre a tecnologia e o ser humano, onde a primeira se torna uma extensão natural da vida cotidiana do segundo.

Por exemplo, pense em um smartphone. A maioria das pessoas, independentemente da idade, pode pegar um, desbloqueá-lo e iniciar aplicativos em questão de minutos, se não segundos.

Bem como, o design intuitivo, os ícones claramente definidos e a resposta tátil são todos componentes de uma experiência “friendly”.

Interface e Experiência do Usuário

Básico ou Especialista na Impressão Digital

A interface do usuário (UI) e a experiência do usuário (UX) são os pilares do conceito “friendly”.

Em primeiro lugar, a UI refere-se à aparência e disposição de um produto, enquanto a UX é sobre como o usuário se sente ao interagir com ele.

Portanto, para uma tecnologia ser amigável, sua UI deve ser clara e sua UX deve ser agradável.

Simplificando, a UI é o visual e a disposição, enquanto a UX é a experiência geral ao interagir. Ambos são cruciais, seja em software ou hardware.

Por exemplo, em uma impressora, uma UI amigável pode ter botões claramente rotulados e um visor fácil de ler. Já uma boa UX seria quando a impressora realiza o trabalho rapidamente, sem complicações, e alerta o usuário de maneira clara sobre tópicos como papel preso ou tinta baixa.

Benefícios para os Usuários

Primeiramente, o advento da tecnologia amigável diminuiu drasticamente a curva de aprendizado.

Não é mais necessário ler manuais extensos ou fazer cursos intensivos para usar rapidamente um equipamento.

Além disso, isso resulta em satisfação do usuário, ao começarem a usar e se beneficiar da tecnologia quase imediatamente.

Por outro lado, com o uso fácil, os usuários também são mais propensos a explorar e utilizar as funções mais avançadas da tecnologia, tornando-se eventualmente mais proficientes no seu uso.

Benefícios para as Empresas

Do ponto de vista das empresas, uma tecnologia amigável significa, acima de tudo, maior adoção.

Os consumidores são mais propensos a adotar e continuar usando um produto ou serviço que é fácil de entender e usar.

Em contrapartida, a facilidade de uso também pode resultar em economia de custos para as empresas. Menos treinamento é necessário, tanto para os funcionários quanto para os clientes. E nesse sentido, feedbacks positivos e maior satisfação do cliente podem levar a mais vendas e recomendações.

Em conclusão, enquanto a tecnologia “friendly” democratizou o acesso a várias ferramentas e serviços, sua verdadeira potência reside em sua capacidade de atrair e reter usuários, beneficiando tanto indivíduos quanto empresas.

O Lado Oculto da Tecnologia “Friendly”: A Complacência do Usuário

Todavia, enquanto a tecnologia “friendly” proporciona comodidade, essa mesma facilidade pode ter um efeito colateral inesperado.

É nesse ponto que você perceberá se, com toda essa facilidade, você se tornou Básico ou Especialista na Impressão Digital.

Então, ao tornar tudo tão acessível e fácil de usar, muitos usuários acabam se acomodando, permanecendo apenas no limiar da aprendizagem.

Afinal, por que explorar mais se as necessidades básicas já estão sendo atendidas?

O Fenômeno no Mundo da Impressão

Por exemplo, no mercado de impressão, essa tendência é evidente. Com impressoras cada vez mais amigáveis e softwares RIP simplificados, muitos se contentam em aprender apenas o básico.

Uma impressora jato de tinta de grande formato com recursos “friendly” visa simplificar o processo para o usuário, sem sacrificar a qualidade da impressão. Aqui está uma lista de requisitos amigáveis para cada etapa:

  1. Operação de máquina:
    • Painel de controle touchscreen com menus claros e fáceis de navegar;
    • Prompts e alertas audíveis/visuais para situações como falta de tinta ou papel;
    • Carga de mídia simplificada, muitas vezes com sistemas de alimentação automática;
    • Manutenção simplificada, com limpeza e troca de cartuchos facilitadas;
  2. Software RIP:
    • Interface intuitiva, com ícones e menus claramente definidos;
    • Predefinições — prontas de fábrica — para diferentes tipos de mídia e resoluções de impressão;
    • Inteligência artificial para ajuste e reaproveitamento de mídia;
    • Perfis de cores pré-definidos para diferentes materiais, assegurando a melhor qualidade possível para cada tipo de mídia;
  3. Pré-impressão:
    • Ferramentas de correção automática de cores e qualidade de imagem em qualquer software online;
    • Impressão de qualquer tipo de arquivo;
      • JPG;
      • PNG;
      • GIF;
      • TIF;
      • PDF;
    • E em qualquer modo de cor, CMYK ou RGB;
  4. Acabamento e Pós-produção:
    • Cortadores integrados ou complementares que se sincronizam com a impressora para cortes precisos;
    • Soluções para secagem rápida, garantindo que as impressões estejam prontas para manuseio e acabamento imediatamente após a impressão.

A consequência? Um mercado saturado de profissionais que sabem fazer o mesmo, sem inovação ou diferenciação, fazendo uso apenas dos recursos fáceis.

A longo prazo, isso pode impactar a qualidade dos produtos e serviços, limitando as possibilidades criativas e técnicas.

Especialista na Impressão Digital
Vale um CTRL+P para ser impressor profissional?

Entender os recursos “friendly” é essencial para a maioria dos usuários, mas ser Especialista na Impressão Digital está além desses recursos básicos. Aqueles que dominam os aspectos mais técnicos e intrincados do processo podem produzir resultados excepcionais e diferenciados.

Como é um Especialista na Impressão Digital?

Então, aqui estão alguns requisitos que, quando dominados, transformam um usuário em um especialista:

  1. Operação de máquina:
    • Conhecimento das características e capacidades técnicas do cabeçote de impressão;
    • Capacidade de realizar manutenções mais complexas, como substituição de partes do cabeçote;
    • Entendimento profundo dos parâmetros de velocidade e qualidade de impressão, a fim de entender a gestão de custos de produção;
  2. Software RIP:
    • Ajuste manual de curvas de cores;
    • Usar diferentes métodos de renderização;
    • Conhecimento avançado de uso perfis ICC além de sua criação/customização;
  3. Pré-impressão:
    • Ajuste preciso da resolução e dimensionamento da imagem;
    • Manipulação de canais de cores específicos para resultados de impressão personalizados para tintas especiais;
    • Entender quando usar cada tipo de arquivo (JPG, TIF, PDF, etc);
    • Entender quando usar CMYK, quando usar RGB e LabColor;
    • Compreensão profunda de teoria de cores e como diferentes combinações de tinta afetam o produto final.
  4. Acabamento e Pós-produção:
    • Técnicas avançadas de acabamento, como laminações especiais e montagens personalizadas;
    • Habilidade de corrigir imperfeições pós-impressão sem comprometer a qualidade geral
    • Uso de equipamentos avançados de corte e acabamento que podem não ser totalmente automatizados.

O Fenômeno “Friendly” Além da Impressão: Olhando para o Marketing e Vendas

De forma similar ao que acontece na produção, outros setores de uma empresa, como o marketing e vendas, também são influenciados pelo movimento “friendly” da tecnologia.

Uma das ferramentas mais populares atualmente é o Instagram, que encapsula perfeitamente o conceito “friendly”: é intuitivo, acessível e oferece uma interface amigável. As empresas são atraídas por sua facilidade de uso e pela vasta audiência que podem alcançar com um simples toque.

Ou seja, basta ter um perfil no Instagram que minha empresa já existe digitalmente!

selective focus photography of person using iphone x

No entanto, confiar apenas em ferramentas “friendly” tem seus problemas:

  1. Limitação de Recursos: O Instagram, por mais poderoso que seja, não oferece a versatilidade e profundidade de um site dedicado. As empresas podem se encontrar limitadas em termos de funcionalidades e personalização;
  2. Profissionalismo: Ter apenas uma presença nas redes sociais pode dar a impressão de que a empresa não está disposta a investir em sua imagem ou presença online;
  3. Dependência de Plataformas Externas: Qualquer alteração no algoritmo ou política do Instagram pode afetar negativamente o alcance e a visibilidade das postagens da empresa;
  4. Falta de Análise Detalhada: Embora o Instagram ofereça insights, um site permite análises mais profundas sobre o comportamento do usuário, conversões e outros dados valiosos.

Assim, a princípio, ferramentas como o Instagram podem parecer a solução perfeita. No entanto, sobretudo para empresas que buscam crescimento sustentável e uma presença online robusta, é crucial não negligenciar ferramentas mais avançadas, como um site bem estruturado.

Analogamente ao mundo da impressão, depender apenas do “friendly” pode ser um começo, mas para realmente se destacar e avançar, é essencial explorar e dominar as ferramentas mais sofisticadas disponíveis.

Ir Além do “Friendly”: Empresa Especialista na Impressão Digital Possui Seu Próprio Site

Por mais que plataformas como o Instagram sejam poderosas e tenham reinventado a maneira como as empresas se conectam com seu público, elas não são o fim, mas sim um meio. O “friendly” tem seu lugar, mas quando se trata de criar uma marca sólida e confiável, é fundamental ir além. Eis por que:

  1. Sem concorrência: No feed do Instagram de seu cliente aparece você, seu concorrente, um vídeo de um gatinho, a opinião de uma celebridade, uma notícia, é muito fácil perder o foco, coisa que não acontece dentro do seu site, a atenção é direcionada apenas para sua empresa, produtos e soluções;
  2. Credibilidade e Profissionalismo: Um site próprio transmite seriedade e comprometimento. Ele é um testemunho digital da existência e legitimidade da sua empresa;
  3. Controle Total: Ao contrário das redes sociais, onde você joga conforme as regras estabelecidas por terceiros, em seu site, você é o rei. Desde o design, UX/UI até o conteúdo, tudo é decidido por você. Além disso, você está a salvo de mudanças súbitas de algoritmo que podem afetar sua visibilidade;
  4. Análises Avançadas: Enquanto o Instagram oferece uma visão superficial dos dados dos seus seguidores, ter um site permite que você aprofunde seus insights. Ferramentas como o Google Analytics podem revelar informações detalhadas sobre o comportamento dos visitantes, permitindo otimizar ainda mais sua estratégia;
  5. SEO e Visibilidade: Se bem otimizado, um site pode atrair tráfego orgânico por motores de busca. Através do SEO, você pode alcançar um público que está, ativamente, procurando por seus produtos ou serviços nas pesquisas do Google;
  6. Possibilidades Ilimitadas: Um site é mais do que uma vitrine; pode ser uma loja, um blog, um portfólio, ou tudo isso ao mesmo tempo. Suas possibilidades de integração, interatividade e expansão são quase ilimitadas;
  7. Relacionamento Direto com o Cliente: Seu site é uma plataforma onde os clientes podem encontrar informações, fazer perguntas, comprar produtos e até mesmo receber atendimento. Todavia, sem intermediários, sua comunicação é clara e direta;

Então, enquanto o Instagram e outras plataformas sociais são ferramentas valiosas e indispensáveis no cenário atual, é um erro considerá-las como um substituto para um site.

Ao passo que o “friendly” é acessível e convidativo, o profissionalismo e a autoridade de um site bem feito são inigualáveis.

A Oportunidade de ser Especialista na Impressão Digital, Num Mercado que Produz Friendly

Por fim, tem muita coisa gratuita para se tornar um Especialista na Impressão Digital, como o Curso de Pré-Impressão I aqui do Portal O Impressor, ou aulas exclusivas a um custo baixíssimo para se diferenciar de um mercado que aprende o básico e faz a mesma coisa que todo mundo, só se apoiando nos recursos friendly da tecnologia.

Agora é seguir para o vídeo, pois o conteúdo deste artigo não para por aqui!

[vídeo em breve]

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